A FMS Ambiental aposta em projetos de educação ambiental e projetos sociais para divulgar seu trabalho e mostrar à população as consequências do descarte incorreto de seus óleos e gorduras residuais de fritura. Neste contexto surge o Programa Amigos do Meio Ambiente (AMA), um programa promovido pela FMS Ambiental que tem o objetivo de conscientizar as pessoas e empreendimentos sobre a importância do descarte correto de seus óleos residuais. Com a participação no AMA, os estabelecimentos recebem uma certificação ambiental respaldando-os frente os órgãos ambientais e sanitários quanto à destinação de seus óleos residuais. No âmbito do programa, todo óleo descartado será coletado e beneficiado na empresa, retornando para a cadeia produtiva na forma de matéria prima para uma série de produtos e reduzindo, assim, os impactos negativos causados pelo descarte desse material no meio ambiente.

POR QUE RECICLAR ÓLEO DE COZINHA?

Grande parte da população sabe que óleos e gorduras usados na cozinha são recicláveis, mas ainda restam muitas dúvidas em relação a como armazená-los e, principalmente, a como descartá-los corretamente.

São vários os tipos de óleos e gorduras usados no nosso dia-a-dia que podem ser reciclados. Há um destaque para o óleo vegetal (soja, milho, girassol, oliva, entre outros), a gordura vegetal hidrogenada e os óleos e gorduras de origem animal (bovino, suíno e frango). Esses materiais, quando descartados incorretamente, trazem uma série de problemas estruturais, sanitários e ambientais.

PROBLEMAS RELACIONADOS AO DESCARTE INCORRETO

1) Entupimento do encanamento e da caixa de gordura das residências e estabelecimentos comerciais.

Quando descartado na pia, bueiros ou ralos os óleos e gorduras promovem, ao longo do tempo, o entupimento dos encanamentos e das caixas de gordura das residências e dos estabelecimentos comerciais. Quem já teve problema com isso sabe que o processo de desentupimento não é simples de ser feito e pode trazer muitos gastos.


2) Obstrução da rede pública de esgoto e proliferação de vetores.

Outro fator agravante é quando esses materiais chegam à rede publica de esgoto. Os óleos e gorduras se aderem ao encanamento da rede coletora da cidade formando uma camada gordurosa que, além de obstruir a rede de esgoto, atrai e favorece a proliferação de uma série de vetores (por exemplo, ratos e baratas) que se alimentam dos restos alimentares retidos na camada. Ou seja, o descarte incorreto dos óleos residuais, além de trazer problemas estruturais com gastos tanto para as residências quanto para a companhia responsável pela rede de esgoto, ainda pode trazer problemas sanitários que afetam à saúde púbica.


3) Contaminação do solo e das águas.

Quando óleo é descartado diretamente no solo ele forma uma camada impermeabilizante que impede a filtração da água no solo, o que na época de chuvas favorece a formação de fortes enxurradas e de zonas de alagamento. No solo, o óleo também causa a proliferação indesejável de microrganismos, fermentação e danos às raízes das plantas.

No caso de corpos hídricos, o óleo descartado indevidamente, forma uma película sobre a superfície da água que traz uma série de consequências negativas ao meio. A principal delas é a escassez de oxigênio no meio que pode provocar a morte da fauna aquática local. Três fatores relacionados ao descarte incorreto de óleo desencadeiam a escassez de oxigênio no corpo d’água: o filme formado dificulta a entrada de luz na superfície e acarreta na diminuição da atividade fotossintetizante dos organismos do meio; a película também atua como uma barreira que impede a aeração da água pelo meio externo (através das correntes de ar); além disso, a própria degradação do óleo pelos microrganismos presentes no meio também consomem o oxigênio dissolvido.


COMO ARMAZENAR E DESCARTAR CORRETAMENTE OS ÓLEOS E GORDURAS RESIDUAIS?

– No caso das residências, que são pequenos geradores, após usar o óleo de fritura este pode ser armazenado em garrafas PET (por exemplo, de refrigerantes). Neste caso, utilize sempre funil para direcionar o fluxo de óleo e evitar o derramamento do mesmo. Quando a garrafa estiver cheia, entre em contato com a FMS Ambiental que fará orientações em relação ao ponto de entrega voluntário mais próximo à sua residência para fazer o descarte adequado.

DICA: Se possível utilize a garrafa PET de origem do óleo. Isso porque o PET é um material reciclável que quando impregnado com óleo fica difícil de ser recuperado.

CUIDADO: Deixe o óleo esfriar antes de armazená-lo para evitar queimaduras na pele e para não danificar a garrafa.

– Os médios e grandes geradores (restaurantes, buffets, bares, lanchonetes, condomínios, entre outros) devem entrar em contato com a FMS Ambiental e agendar a sua coleta. A empresa faz uma visita ao empreendimento para explicar sua forma de trabalho e disponibiliza recipientes adequados para armazenamento exclusivo de óleos e gorduras residuais. Dependendo da preferência do estabelecimento a FMS Ambiental disponibiliza duas formas de coleta: a coleta periódica com data pré-determinada ou a coleta via chamado através das Redes Sociais, ou Contato através do site.


PONTO DE ENTREGA VOLUNTÁRIA (PEV)?

A FMS está em busca de parceiros para atingir os pequenos geradores: as residências. Para isso, a empresa aposta na instalação de Pontos de Entrega Voluntária (PEV) pela cidade. O PEV funciona como um local de acúmulo, onde a população pode levar seu óleo residual e depositá-lo nos recipientes apropriados fornecidos pela FMS Ambiental. Como incentivo à adesão da população ao programa, a FMS determinou que todo óleo coletado nos PEV terá seu valor convertido em doações para associações e instituições de cunho social. Uma forma de contribuir com o meio ambiente e com a sociedade.


QUER SER UM PEV? ENTRE EM CONTATO E CONHEÇA NOSSO TRABALHO.